Texto publicado originalmente na revista digital Latitude 21, edição de agosto de 2024.
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O artesanato e as manualidades presentes nas peças de ornamentação ou funcionais e em alimentos preparados à margem dos processos industriais refletem saberes e fazeres ancestrais, que imprimem a identidade de um povo. Um simples pano de prato pode carregar habilidades repassadas por gerações; o paladar de um quitute pode guardar histórias genuínas de opulência ou de privações. O agito das feiras remete ao escambo praticado há séculos. Fazendo parte dessa teia, os consumidores são atraídos pelas novidades escondidas nas bancas (ou até mesmo à procura de mais do mesmo), pela interação social que as feiras promovem, pelo som de músicas quase sempre interpretadas por artistas conhecidos, que resgatam memórias.
Essas feiras são mágicas na arte do encontro, da inspiração e da esperança, pois mesmo que o faturamento não seja alto, quem expõe se diverte, reencontra pessoas, se inspira e recarrega as energias para o próximo evento. Nada mais democrático e interativo que essas iniciativas populares, pois envolvem a base e o topo da pirâmide social, indo desde aquela senhorinha que tece formas com agulha e linha até as autoridades locais, quase sempre envolvidas na organização.
Nas vielas que permeiam as exposições estão pessoas de todos os gêneros, idades e extratos sociais. Alguns se satisfazem na praça de alimentação, outros garimpa preciosidades, outros buscam interações sociais. Tem-se, portanto, um fenômeno social, cultural e econômico considerável. A economia criativa encanta, gera e distribui renda. Espalhadas pelo mundo e pelos quatro cantos do país, as feiras resistem ao tempo. São experts em adaptar-se a novas realidades, sendo uma delas o uso das tecnologias da informação para mobilização, organização, divulgação e vendas. Nada mais moderno para um público majoritariamente composto por adultos e idosos.
Espichando as feiras e as vendas individuais, surgem as plataformas de e.commerce no estilo marketplace, tornando-se vitrines permanentes dessas manifestações culturais e criativas. Elas ampliam o alcance da visão e conectam públicos inimagináveis, porém conectados por interesses comuns.
Assim nasce a plataforma www.emporioflamejante.com.br. Ainda jovem e em fase de consolidação, propõe-se a apresentar, promover, conectar, perpetuar e gerar renda. Nela estão amostras de produtos que representam o extremo oeste do estado de São Paulo, porém aberta a divulgar produtos de outras regiões do Brasil. Ali estão geleias, balas de coco, licores, doces glaceados, bolachinhas de nata, literatura regional expressa em livros, bordados, biojoias, panos de prato, velas artesanais, representações histórico-geográficas, trabalhos em madeira e outras opções. Ela agrega dezenas de microempreendedores de várias cidades aglutinados na mantenedora Latitude 21 Frutos Nativos e Produtos Regionais. Com sua técnica e arte, esses microempreendedores perpetuam saberes e sabores, levam soluções e enfeitam a sua casa.
Delicie-se. Exponha. Compre. Presenteie. Divulgue. Faça parte
Texto publicado originalmente na revista digital Latitude 21, edição de agosto de 2024.
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