Texto publicado originalmente na revista digital Latitude 21, edição de agosto de 2024.
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Por Dr.ª Wilma Spinosa
A empresa Tecnologia em Saúde é a responsável pela produção do vinagre especial Dom Spinosa. Os profissionais envolvidos nesse empreendimento são pesquisadores com vasta experiência em fermentação acética, fundamental para a produção do vinagre. A líder do projeto possui mestrado e doutorado obtidos em renomadas universidades do país, com destaque para a Unicamp e Universidade Estadual de Londrina.
A empresa está focada no desenvolvimento dos compostos que constituem o vinagre, visando criar um produto brasileiro de qualidade exportável, que atenda aos mais elevados padrões de qualidade e sabor. Para alcançar esse objetivo, Dom Spinosa combina pesquisa para aprimorar o processo de produção com a busca por matérias-primas que possam aumentar as propriedades nutricionais do produto.
Há cerca de 20 anos sediada na Incubadora de Empresas de Assis, a empresa Tecnologia em Saúde se dedica à melhoria do sabor e da qualidade de um produto milenar. Conhecida por seus vinagres especiais Dom Spinosa, a empresa investe em duas frentes para conquistar um mercado dominado por referências estrangeiras
Dom Spinosa produz uma variedade impressionante de vinagres de frutas brasileiras, todas ricas em substâncias alimentícias. Entre suas especialidades estão acerola, jabuticaba, abacaxi, maçã, caju, mel, arroz, milho, melado, frutas vermelhas, tangerina, morango, maracujá, manga, vinho tinto, balsâmico e caqui. O processo artesanal de fabricação, que utiliza madeira, garante a presença de diversos componentes minerais benéficos à saúde humana, preservando o sabor original das frutas
Além disso, a linha principal de vinagres Dom Spinosa é produzida exclusivamente com frutas orgânicas, utilizando um processo de fabricação também orgânico, certificado nacional e internacionalmente. O resultado é um produto sofisticado que rivaliza com os melhores vinagres internacionais.
Desenvolvidos por pesquisadores experientes e utilizando um processo artesanal com raízes no século 19, os vinagres Dom Spinosa são altamente valorizados no mercado da gastronomia. Entre seus principais clientes estão renomados chefs como Rodrigo Oliveira do Mocotó - SP, Alberto Landgraf do Oteque - RJ, Gustavo Rozzino do TonTon - SP, Ivan Ralston do Tuju - SP, Renato Caleffi fundador do Le Manjue, e diversos estabelecimentos renomados como Programa O Alimento Perfeito, restaurantes Maní, Manioca, Casa Manioca, Padoca do Mani por @helenarizzo, restaurante Corrutela - SP, e Bar Feriae - SP, chef revelação de 2023.
A mais recente inovação da Dom Spinosa é o vinagre de jatobá, desenvolvido em colaboração com a Latitude 21. Este produto promete conquistar os paladares da alta gastronomia. Elaborado com cuidado artesanal, o vinagre apresenta as características peculiares do jatobá, exibindo um líquido nobre de tonalidade amarelada. Basta soltar a imaginação e experimentar essa preciosidade em diversas preparações gastronômicas. O jatobá (Hymenaea stigonocarpa Mart.) possui frutos com polpa de cor amarela pálida, sabor e aroma distintos. Além de ser rico em açúcares, é uma fonte significativa de carotenoides, polifenóis, vitamina C e fibras alimentares.
A tradição se une às demandas do mundo moderno em Dom Spinosa, oferecendo o inigualável sabor de um tempero nobre e as propriedades de um alimento funcional e regenerador. Isso é alcançado através do refinamento dos processos de produção e da seleção das melhores matérias-primas. Fabricado com cuidado artesanal, Dom Spinosa preserva as melhores cepas de bactérias acéticas, que garantem a consistência distinta, a coloração rica, o líquido encorpado e a preservação do sabor das frutas originais. Utiliza frutas cultivadas organicamente, sem agrotóxicos, e é processado sem adição de corantes ou aromatizantes artificiais.
‘Vinagre’ (do francês) era um termo aplicado para designar produto obtido pela acetificação do vinho. A palavra guarda ainda essa significação do passado, sendo, porém, ampliada, denominando também produtos semelhantes, obtidos a partir de outras matérias-primas. Provavelmente, a palavra constituiu-se a partir da combinação entre vinum (vinho, relacionado à uva) e acre (adjetivo proveniente de acrimônia, que significa “veemência de sabor e de cheiro”). A forma utilizada em português tem mais semelhança com a do catalão, “vinagre”.
Vinagres feitos com matérias-primas como frutas e arroz, e produzidos a partir de cuidadosos processos, apresentam vantagens importantes. Têm índice elevado de polifenóis, que são compostos antioxidantes. Eles eliminam os radicais livres acumulados no organismo humano e reduzem o risco de diversas doenças, como o câncer. Bons vinagres apresentam concentrações adequadas de ácidos orgânicos, como o ácido acético e cítrico. Além de contribuírem para o equilíbrio do metabolismo, também ajudam a eliminar toxinas, bactérias (até mesmo o bacilo da gripe).
O vinagre fornece ao organismo vitaminas, sais minerais e cerca de 20 aminoácidos, auxiliando o metabolismo e melhorando o aproveitamento das substâncias nutritivas. A preparação de saladas com limão, por exemplo, é menos rica: o limão contribui com parcela muito pequena no suprimento de vitamina C e o ácido cítrico é metabolizado apenas parcialmente pelo organismo. O vinagre, por sua vez, além de conter ainda vitaminas do complexo B, é metabolizado rapidamente, não acidificando nem sobrecarregando as vias urinárias. Um bom vinagre é uma garantia de alimentação saudável.
Estimulação da circulação sanguínea: há estudos que confirmam a propriedade estimulante do vinagre na circulação sanguínea. A simples combinação entre um pouco de vinagre de qualidade, um pouco de mel e um copo de água, além de refrescante, atua como um energizante natural.
A surpreendente versatilidade do vinagre: o vinagre é utilizado desde a antiguidade, nas receitas mais diversas. Além de tempero, servia para melhorar a digestão, matar a sede, curar ferimentos e doenças, combatia a tristeza.
Texto publicado originalmente na revista digital Latitude 21, edição de agosto de 2024.
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Por Dr.ª Wilma Spinosa
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